Coluna – Cenário Brasil

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Foto: Sérgio Lima/Poder360

Insucesso de Lula
Em caravana pelo Nordeste, o ex-presidente Lula não demonstrou a força que acreditava ainda ter. Ao tentar auferir sua influência na região, ele nem sequer convenceu políticos com quem teve contato. A população ainda menos. Ao discursar exclusivamente para militantes, o petista disse que foi o atual governo que “destruiu a construção civil”. Nada de aplausos. Esse insucesso serve de termômetro para futuras alianças. O ex-presidente não conseguiu cooptar partidos, lideranças regionais, nem pessoas influentes. Convidou três políticos da região para compor aliança na disputa eleitoral de 2022, como vice dele ou de Fernando Haddad. Ninguém firmou compromisso com Lula. Prometeram pensar na proposta. E só.

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Se Lula tivesse conseguido êxito na região onde tem um eleitorado mais fiel, poderia seguir de cabeça erguida para o Sul e Sudeste, fazendo comícios. Mas a experiência serviu para mostrar que seu discurso já não alcança as massas. Em outras regiões é provável que seja hostilizado. Para evitar choques, é aconselhável repensar o movimento das caravanas.

R$ 7 milhões para pesquisas na Amazônia Legal
Será lançado hoje (20), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), quatro iniciativas para o desenvolvimento da pós-graduação nos estados da Amazônia Legal, que corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a totalidade de oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), além de parte do Maranhão. Os anúncios vão ser feitos durante o Encontro Capes com a Amazônia Legal, que vai ocorrer de hoje até o dia 23 deste mês na Universidade Federal do Amazonas. De acordo com a Capes, a primeira medida será a assinatura de um acordo para aumentar a fixação de pesquisadores na região, reduzir as diferenças regionais no sistema nacional de pós-graduação e ampliar o apoio ao desenvolvimento científico.

Compartilhamento de dados fiscais sigilosos
Hoje (20), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúne para votar se órgãos fiscalizadores, como a Receita Federal e o Banco Central, precisam de autorização judicial para compartilhar dados detalhados de contribuintes com entidades de investigação, como o Ministério Público e a Polícia Federal. O julgamento causa apreensão em autoridades de diversos segmentos. Desde julho, uma decisão liminar do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte, paralisou investigações em todo o país que usavam dados dos órgãos sem autorização da Justiça. Entre os casos afetados está o do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e diligências relacionadas à Operação Lava-Jato.

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