A volta e a resistência à Direita

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Sim, o Brasil vive uma reformulação de sua sociedade civil. Aliás, o mundo surfa nessa onda. Pelo lado político, assistimos a ascensão da Direita. Embora os políticos brasileiros prefiram o vespeiro do poder e das benesses sem limite, sem se importar com ideologia - o que por vezes dá a impressão de não haver Direita ou Esquerda, mas apego e “fidelidade” ao mandatário do momento -, já se sente a inclinação de muita gente com vistas a barrar o populismo lulista.
Por enquanto, a figura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) ocupa a predileção direitista, mas há indícios de que esse grupo de eleitores quer mais: se possível a maioria dos cargos no Legislativo para debater a reconstrução de valores perdidos pós inúmeras liberalidades impostas aos costumes, à cultura e à família.  
Importa saber como chegamos ao abismo de uma possível polarização, entre o lulismo e Bolsonaro. Primeiro porque o brasileiro gosta de apostar nos “heróis de ocasião”, como demonstra ser Bolsonaro. Assim como Jânio Quadros, Fernando Collor e Lula, ele tende a decepcionar, pois não poderá solucionar os problemas do País. Para evitar esse erro, o povo precisa deixar de crer no mito do sebastianismo, cuja lógica é aguardar um rei que virá para livrar seu povo dos dissabores sociais, mas que em verdade nunca veio nem virá.
A outra causa que nos levou a isso foram as políticas para as minorias que não foram amplamente debatidas com a sociedade antes de serem implantadas, por isso sofreram resistência. Também há a política dos impostos sufocantes que leva os empresários a repassar quase metade do lucro anual ao Estado, como se fosse um sócio que não tem obrigações com a empresa nem corre os riscos do mercado, mas leva o lucro. 
Por isso a Direita tenta ressurgir com a promessa de que reduzirá os impostos para que os empresários possam investir mais, gerar mais empregos e produzir riquezas.  
Essa tática tem alcançado sucesso nos EUA com Donald Trump. No Brasil, Bolsonaro promete política semelhante. Quer conquistar os eleitores e julga que o resultado das eleições deste ano seguirá a nova onda internacional, que já esmagou o Partido Socialista na França, reforçou o radicalismo dos saudosos de Hitler, com o governo centrista de Angela Merkel e elegeu Trump.
Em todo caso os brasileiros ainda se mostram acanhados a essa tendência mundial de promover uma guinada à Direita. Por enquanto, 60% declaram que votarão em branco ou anularão seu voto. É preciso aguardar os novos cenários. Se isso é bom ou ruim, só o futuro dirá.
Foto: blogdapoliticabrasileira.com.br

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