O que pensam os presidenciáveis

Comentarios
A revista Veja publicou as principais ideias e propostas dos presidenciáveis brasileiros. Nós fizemos o resumo dos assuntos e posicionamentos apenas dos pré-candidatos que pontuam melhor nas pesquisas. 

Álvaro Dias (Podemos)
No quesito privatizações, Dias diz ser “inevitável” adotar um programa de privatizações. No entanto, mostra-se contra a venda da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. Sobre programas sociais, o pré-candidato agora passa a defender o projeto e promete mantê-lo. Quanto à Previdências Social, Dias é a favor de uma reforma, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema. Para a Segurança Pública ele defende o porte de armas e a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. Diz ainda que o teto precisará ser revisto para 2019, porque sem a Reforma da Previdência, o aumento dos gastos com aposentadorias e pessoal reduzirá a capacidade do estado de investir e arcar com suas responsabilidades. Na Política econômica propõe redução de impostos sobre consumo e "aumento nas taxas cobradas sobre a renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da economia e, consequentemente, arrecadação.”

Ciro Gomes (PDT)
Ciro diz que, em geral, não é contrário a privatizações e vai definir ao longo do governo possíveis vendas de empresas. Em relação aos programas sociais, defende a manutenção do Bolsa Família. Acredita que a proposta do governo Temer aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema da Previdência. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de aposentadorias, baseado em capitalização. Para a Segurança Pública defende a instituição de um sistema nacional de segurança, que promova a integração das polícias pelo país. Na economia defende a tributação sobre dividendos e lucros dos acionistas, o aumento do imposto sobre heranças de 8 para 24% e corte de 15% nas isenções tributárias, com exceção da Zona Franca de Manaus.

Geraldo Alckmin (PSDB)
Sobre os programas sociais, Alckmin afirma ser a favor do Bolsa Família e defende sua ampliação se for necessário.
Defende uma reforma na Previdência concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização. Pretende criar uma Guarda Nacional, formada por homens que encerrarem o serviço militar obrigatório e não seguirem a carreira, e uma nova central de inteligência, que reúna informações de todos os órgãos públicos. Propõe aumentar o tempo máximo de internação de menores infratores de três para até oito anos. Defende flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, para pedir a posse de armas em áreas rurais.
Na política econômica prevê zerar o déficit primário até 2020, atraindo capital externo, reduzindo isenções tributárias e aumentando os impostos sobre as faixas mais ricas da população.

Henrique Meirelles (PMDB)
Sobre as privatizações, Meirelles fala em “pulverizar” a participação da União na Petrobras, no Banco do Brasil e na Caixa, mas tem ressalvas à privatização de bancos pelo risco de comprador ser uma das outras instituições financeiras brasileiras, diminuindo a concorrência.
Flexibilizou seu discurso para incluir atenção à área social e passou a elogiar programas como o Bolsa Família. Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o funcionamento do estado.
Defende a contratação de efetivo policial e investimento em equipamentos e inteligência.

Jair Bolsonaro (PSL)
Antes crítico do Bolsa Família, agora Bolsonaro defende a manutenção do programa “com auditoria”. Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande demais”. Na segurança quer combater a criminalidade, promovendo o endurecimento de leis penais, fortalecer o policiamento e promover a revisão do Estatuto do Desarmamento.
Quanto à economia, seu “Guru”, Paulo Guedes, é a favor da manutenção do tripé macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante) e defende a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único federal.

Marina Silva (Rede)
Marina defende a manutenção do Bolsa Família. Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita. Na Segurança Pública, ela diz que o problema não se resolve “distribuindo armas para as pessoas” e defende políticas públicas para a população mais vulnerável.
E na Política econômica diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais descentralizada dos recursos em benefício dos estados.
Fonte: veja.com
Foto: Divulgação

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

0 comentários:

Postar um comentário

Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.