Pouca paciência, boa dose de prudência

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Que o PSDB é um partido democrático não há dúvidas. Também é dado ao diálogo. Nos últimos tempos, porém, parece estar com paciência.

Bruno Araújo, presidente da legenda, anunciou recentemente o novo caminho da sigla: oposição em relação ao governo Bolsonaro. “O caminho do PSDB é a oposição. O PSDB teve a paciência democrática de esperar o tempo e dar as oportunidades a um governo democraticamente eleito se instalar e trabalhar. O PSDB foi colaborativo”. 

Em outras épocas o PSDB foi mais colaborativo. Ajudou o governo Temer, votou as pautas dos governos de Lula e Dilma Rousseff. Tudo junto chega a 16 anos. Agora, com um ano e meio o partido tucano não aguenta mais.

Em entrevista à Folha de São Paulo, ao falr de um possível processo de impedimento do presidente, Bruno Araújo foi prudente: “O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história. O instituto do impeachment não é para ser banalizado. Preferimos, respeitando a grave crise que o país vive, permitir que o diálogo, a serenidade, a maturidade das instituições possam nos levar a superar primeiro esse grave momento. O preferível é que possamos chegar com um grau de naturalidade ao processo das eleições de 2022. O momento é de pregar um ambiente de unidade em relação a vencer um inimigo muito maior que está matando dezenas de milhares de brasileiros.’

Apesar de destemperos e posicionamentos autoritários, o governo Bolsonaro não está de tudo perdido. Há sempre quem demonstre o bom senso. E o PSDB na oposição pode ajudar muito o país. “Ser oposição não significa não ter relação institucional, respeitosa e colaborativa com o Brasil. O PSDB não trata adversário político como inimigo.”

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