10 chutes (por dia) na cara dos brasileiros

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Jair Bolsonaro não honra os votos que recebeu, a não ser aqueles dado por uma pequena aula ligada diretamente ao gabinete do ódio, construído por sua família com central montada em Brasília. A esses ele tem o compromisso de agradar, mesmo que para isso tenha que destruir muitas coisas ou pessoas e até mesmo pilares importantes para democracia do Brasil.

É muito provável que ele não faça isso apenas induzido por pessoas próximas, mas com o propósito de satisfazer o próprio ego, pois uma coisa certa: ele não é burro e nem desprovido de conexões cerebrais. Portanto suas atitudes são, no mínimo, de irresponsabilidade. Não se comporta como chefe de uma nação, muito pelo contrário. Seus gestos e palavras são inaceitáveis e expõem a intenção de comporta-se como se tivesse em eterna campanha eleitoral.

Zomba das recomendações para tomar medidas de prevenção contra o coronavírus e sai abraçando todo mundo, tenta dificultar o acesso às informações do Ministério da Saúde sobre os números da Covid-19, coloca culpa na imprensa, nos governadores, nos prefeitos e ameaça convocar as forças armadas, o que abrigou o Ministério da Defesa a emitir nota em prol da democracia. Na realidade ele sabe que não haverá intervenção militar coisa alguma, mas o prazer de fazer ameaças é seu passatempo preferido.

Por fim, ele não honra o empenho e luta de muitos brasileiros de bem que foram às ruas pedir votos para ele. Também não honra muitos profissionais liberais que deram “a cara à tapa”, a exemplo de médicos e alguns jornalistas para lhe defender. Ele pouco se lixa. Hoje essas pessoas têm dificuldades de debater sobre a escolha que fizeram “por um Brasil melhor”. São eles, principalmente, que se sentem magoados. E o presidente todo dia tem uma ameaça nova. São 10 chutes por dia na cara dos brasileiros.

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