Novos códigos de convivência, cultura machista e as mulheres

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As denúncias de assédios sexuais feitas por mulheres tiveram aumento no mundo inteiro. Nunca mais a relação entre homens e mulheres continuará como antes, ou como atualmente, nos casos dos que desconhecem os novos códigos de conduta entre os sexos.
Isso traz alguns prejuízos porque, até mesmo o cavalheirismo de abrir a porta para uma mulher pode ser confundido como um galanteio atrevido e o “canalha” terá de ir aos tribunais defender-se como qualquer criminoso comum por tentar ser cortês.
Elogiar a roupa e o perfume, dar caronas ou mandar “beijos” ao concluir uma mensagem eletrônica, por exemplo, são crimes passíveis de punição. Dois colegas de trabalho também não poderão sair para almoçar juntos, a não ser que sejam do mesmo sexo.
Mas há boas notícias. Se o homem não pode elogiar uma mulher, imagine se pode pedir que tire a roupa em sua frente para ser fotografada ou fazer dança sensual? Portanto, produtores de clips “musicais” e de revistas masculinas devem procurar outra coisa para fazer.
Nos realitys show jamais será permitido que as participantes apareçam seminuas com a finalidade de alavancar a audiência. Dançarinas de bandas “musicais” terão de aparecer em coreografias bem vestidas e comportadas.
Adeus, MC’s! Acabou a farra de ganhar dinheiro explorando os corpos das mulheres. Empresários, observem bem: se vocês não podem fazer reunião a portas fechadas com uma funcionária, imaginem se será possível pedir que vistam roupas delineando as partes íntimas! Publicidade insinuando que os corpos femininos são um banquete a ser devorado, já era.
Apesar de terem todas essas atividades como profissão, as mulheres terão que denunciar esses abusos porque, afinal, a cultura machista de incentivo ao estupro tem que ser extinta. Mas será necessário definir bem o que é ou não abuso. 
Nota-se que o feminismo militante trouxe consequências exageradas no comportamento. A onda não apenas busca o apoio do homem contra o machismo, mas quer que eles ajam como mulheres. Na medida em que isso acontece, a exemplo de alguns países da Europa, acaba-se o papel masculino na sociedade. Muitos homens (líderes principalmente) não conseguem lidar com casos de estupros, nem com a morte da cultura e das artes em geral. Para ser um sujeito “ético” na visão feminista, tem que pensar como mulher e ter mentalidade dócil.
Mas esse tipo de homem não tem amparo na história. O papel do macho sempre foi o de atitudes heróicas, de proteção e provimento, ou seja, estar na linha de frente das grandes questões da humanidade. Ser fraco, ter medo de barata e negar-se ao poder de decisão não inspira as crianças nem ninguém. Se há pouco mais de uma década os garotos queriam ser como Stallone, Chuck Norris ou Zorro, agora imitam Anitta e Pabllo Vittar. E é isso que o conluio dos grupos feministas e da banda podre da mídia desejam: homens efeminados, garotas masculinizadas e todos sem reação.  
O empoderamento da mulher na sociedade é um direito que merece apoio de qualquer pessoa de bom senso. Mas para a sociedade funcionar bem, é preciso o homem assumir o seu poder também, poder que está se esvaindo e, em seu lugar, postos valores pós-modernos traduzidos por homens meigos, medrosos e de estrutura frágil. Contra essa agressão à cultura masculina ninguém ousa sequer revidar, o que seria natural em qualquer outro período da história. Não defendo uma revolução masculina onde se saia por aí gritando pelo direito dos homens. Isso seria ainda mais um ato efeminado. Basta dar um basta e agir como homem, com coragem de assumir o lugar de proteger sua casa e tomar o rumo de volta aos valores tradicionais. Entendemos que esses grupos têm por finalidade afastar as pessoas. O paradigma deles é que, com independência (financeira em especial) cada qual pode levar a vida que quiser. E como ninguém precisa de ninguém, ergue-se o monumento da indiferença e do separatismo, justamente numa época em que tanto se precisa de solidariedade, respeito mútuo e união.
Quanto ao novo código de conduta entre os sexos, é lei a partir de já. Será que essas regras serão seguidas à risca? Só há uma explicação: as feministas querem também afastar toda e qualquer relação comum entre homens e mulheres. O natural jogo de sedução e a gentileza não poderão ser lembrados como opressão contra o sexo feminino. Faz parte da cultura, da vida, do amor. E, como se sabe, o amor desconhece limites.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.