Óbvio que os inventores das frases de efeito pró-Lula sabem muito bem onde estão as provas que condenaram o ex-presidente. Sabem, inclusive, que não há nenhuma injustiça na condenação, e que os magistrados agiram com honestidade.
Quem condenou Lula foi Lula. Foi ele que, ao invés de ficar apenas na condição de um mandatário lembrado como aquele que alavancou os programas sociais e fez tantos benefícios aos pobres (peça apresentada como possível motivo “injusto” que o encaminha à prisão), preferiu montar uma quadrilha para dilapidar a Petrobrás e infringir atraso de vida aos mesmos pobres. Foi ele quem engrossou as fileiras daqueles que roubam o dinheiro público e deixam faltar remédio e leitos nos hospitais para os velhinhos, educação digna e um prato de comida para as crianças. Por que? Porque foram bilhões que ele e seu partido, o PT, receberam em forma de propina.
E onde estão as provas? Os lulistas, intelectuais e artistas indignados, sabem que as provas estão nos autos da sentença dada pelo juiz Sérgio Moro. São cópias de contratos assinados, contratos rasurados, fotos de visita ao tríplex, objetos pessoais de Lula no sítio de Atibaia, depoimentos dos comparsas do ex-presidente.
Mas eles insistem em dizer que não provas. Na verdade eles fazem as pessoas desinformadas crerem que não há provas e elas repetem essa “injustiça”, indignadas como se fosse verdade. Nem sequer desconfiam que seus manipuladores as usam por ter certeza de sua ignorância, fruto da má educação oferecida há décadas, cuja culpa o PT divide com os governos anteriores a quem costuma atribuir os atrasos do Brasil, mas de quem copiou as mazelas elevando-as ao décimo grau.
As provas residem, também, nos honorários pagos ao advogado Cristiano Zanin Martins. Ou será que o senhor Martins iria advogar voluntariamente para Lula? É isso, amigos. As provas são fartas, basta aceitar a realidade.
Foto: dreamstime.com
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