Bolsonaro e Lula

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Pesquisas de intenção de voto feitas recentemente mostram que os brasileiros têm preferência por dois nomes: Lula e Jair Bolsonaro. Lula, segundo as investigações da Polícia Federal, fez um assalto aos cofres públicos. Bolsonaro, deputado federal conhecido por ferrenhas críticas à fragilidade da segurança, era, até pouco tempo, visto como um congressista do baixo clero.
Os brasileiros, conforme a história política, rejeitam o radicalismo tanto de esquerda como de direita. Então, o que levou a população a dividir-se em dois extremos? O primeiro fator: a crise moral. Para uns tantos que se dizem eleitores de Bolsonaro ainda vale a ética, os bons costumes, a família. Ou seja, SER. Para os simpatizantes de Lula, vale a patifaria, a destruição da família, a defesa dos bandidos, o aumento do próprio patrimônio. Ou seja, TER.
Entre SER e TER, é necessário haver uma crença de merecimento. Não se pode TER antes de SER. E, para segurança da ética, entre um e outro, quem se sustenta sozinho é o SER. O TER sem seu companheiro, pode levar muita gente a terminar seus dias atrás das grades.
Viver, opinar, votar fora dos padrões éticos, mostra que a putrefação moral dos políticos, respinga ou contempla a conduta dos eleitores. A esse tipo, não importa se o candidato for Fernandinho Beira-Mar ou Marcola. Há vários motivos, por exemplo, para votar em Lula: “ele me deu dinheiro sem eu trabalhar”, “ele me fez cursar uma faculdade quando eu não tinha mérito para tal”, “ele fez a instituição que eu administro ganhar muito dinheiro”.
Bolsonaro não fez nada disso. Inclusive tem uma conduta ilibada. É muito bruto, mas de conduta ilibada.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.