Mercado editorial cresce com assunto do contexto social

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Política, economia, finanças e legislação deixaram de ser há muito tempo interesse de poucos. Os assuntos tomaram as páginas dos jornais, mídias sociais, telejornais e precisavam ser discutidos com profundidade nos livros. “Entendemos que havia uma lacuna no mercado e que esses temas tinham que sair da esfera midiática para assumir um caráter de consulta e importante fonte de informações para os leitores e formadores de opinião do país. São temas novos e muitas vezes inéditos na literatura corporativa, como por exemplo: trust, leniência, compliance e a lei anticorrupção”, explica Juliana Quintino de Oliveira, diretora da Trevisan Editora.
O mercado editorial brasileiro teve um declínio de 12,5% ao longo da última década (já considerando a inflação do período). Em 2006, o faturamento do setor foi de cerca de R$ 6 bilhões, enquanto que em 2015 foi de R$ 5,23 bilhões. Os dados estão no estudo “10 anos de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, divulgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicado Nacional dos Editores de Livros (Snel).
A Trevisan Editora, por exemplo, viu seu portfólio saltar 50% comparado ao mesmo período de 2016 com o lançamento de obras que abordam o atual contexto social político e econômico, com um catálogo de autores renomados na esfera política e econômica do país, entre eles: Maílson da Nóbrega (ex-ministro fazenda do governo de FHC), Valdir Simão (ex-ministro do planejamento do governo Dilma e ministro chefe da CGU), Francisco Shertel Mendes e Vinicius Carvalho, entre outros. A Editora possui 50 títulos publicados e a meta até 2018 é duplicar essa quantidade.

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