Mais dívidas, menos dinheiro

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Mais de cinco mil prefeitos tomam posse neste início de ano. Trata-se da transição durante a pior recessão da História do país. Também os novos gestores foram, em sua maioria, eleitos pela oposição. Em muitos municípios a dívida cresceu mais que a receita entre 2015 e 2016. O que aguarda esses gestores é um cenário de dificuldades para pagar servidores e fornecedores, e para realizar novos investimentos, como obras de infraestrutura urbana.
Dados do Tesouro Nacional levantados pelo Jornal O Globo mostram que, nesse período, piorou a relação entre a dívida e a receita. Na maior parte dos casos, a receita até cresceu, mas a dívida aumentou. Os efeitos da crise também aparecem na parcela da receita municipal que os novos prefeitos terão de destinar para pagar pessoal. Entre 2014 e 2016, mais do que dobrou o percentual de municípios com mais de 200 mil habitantes que, nesse quesito, desrespeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), comprometendo mais de 60% da receita com pagamento de pessoal.

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