O salário mínimo e a ausência do fisiologismo

O Brasil volta à normalidade. Ufa! Foi embora o fisiologismo publicitário em torno das obrigações óbvias que o governo tem para com o povo.
Não sei até onde as práticas políticas do presidente Michel Temer agradam aos brasileiros. Sei que há pouca aprovação e muitas críticas. Mas, de uma coisa o País está livre: de fisiologistas maníacos que mexiam com a sensibilidade e ignorância do povo. Se era uma ordem de serviço, tome propaganda: no momento da assinatura, na “inauguração”, quando estava perto de concluir, na inauguração e na reinauguração. Se era o aumento das “bolsas misérias”, três meses de discussão. Se era o aumento do salário mínimo, oito meses de discussão.
Agora não. Temer assinou o decreto para o reajuste do novo salário mínimo e pronto. Passa de R$ 880 para R$ 937. Para quê tanto alarde? Em conversa com uma agricultora, a mesma confidenciou-me não saber nada sobre aumento do salário. Queria saber se o valor permanecia em 880, ou mudava. Ocorre que, até pouco tempo atrás, os brasileiros ficavam quase que o ano inteiro ouvindo as lorotas do governo petista. Livramo-nos do governo que “mais fez” sem ter feito. Ufa!
O novo valor passa a valer já no dia primeiro de janeiro.