A previdência ao longo do tempo

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Durante o século 19, mais precisamente sob a regência da Princesa Isabel, bisneta de D. João VI, as regras para aposentadoria eram de no mínimo, 60 anos de idade e 30 de serviço. No começo, a previdência era apenas para funcionários dos Correios. A regente baixou o decreto em 26 de março de 1888. 
Para obter esses direitos, mensalmente era descontado do salário dos trabalhadores, o valor equivalente a um dia de trabalho e depositado no fundo de previdência e pensões. Depois dos carteiros, a aposentadoria foi estendida a outras categorias: ferroviários, portuários, funcionários da Imprensa Nacional.
Na década de 1930, em meio a uma grande crise mundial, o presidente Getúlio Vargas suspendeu temporariamente o pagamento das aposentadorias e pensões para reorganizar as contas dos fundos de pensão. No decreto 19.554, de 31 de dezembro de 1930, Vargas justificativa a medida “em virtude do aumento da despesa que se vem verificando de algum tempo na concessão de aposentadorias”. Com o avanço da economia do Brasil e do mundo, em 1943, foi sancionada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que estendeu a Previdência Social a todos os trabalhadores brasileiros. Nas décadas seguintes, vieram outras mudanças importantes, como a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966, reunindo todos os institutos de aposentadorias do país. Depois, ele seria transformado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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