Jabor e Darlene

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Arnaldo Jabor, cronista e crítico, já foi produtor de cinema e, ao lado de Glauber Rocha, trouxe o cinema brasileiro a uma das melhores fases nos anos 1960 a 1980. Em 1973, foi diretor de uma das mais bonitas fitas que conheci e que também me fez olhar o cinema com os olhos de crítico.
Na época, é claro, deixou a crítica dos falsos puritanos de olhos abertos e ao lado do clero fizeram estardalhaços em torno da obra de Nelson Rodrigues, até então, marcado pelo estilo escandaloso dos textos. O filme é Toda Nudez será Castigada, e a película foi sucesso dentro e fora das salas dos cinemas. Jabor era um jovem de talento e coragem; Darlene atravessava uma fase extraordinária e Nelson dispensava comentários e os demais astros eram de primeira linha e tudo isto conspirava para sucesso do filme. De início o filme foi premiado em Festival de Londres, como melhor filme e, depois no festival de Gramado, como melhor atriz, isto para Darlene. Na verdade a estória é excelente e Darlene Gloria, uma das mais bonitas e atraentes atrizes brasileiras. Neste filme temos a destacar a música de Roberto Carlos e o desempenho do ator Paulo César Pereio. No final de tudo, e aproveitando o sucesso do filme, a Revista do Rádio, através do personagem Candinha, inventou um namoro entre Jabor e Darlene. - Ailton Lemos

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