A cultura brasileira envelheceu precocemente. Está mais velha que a do Velho Mundo. De lado os comportamentos diversos que indicam essa elasticidade mesquinha, é bom focar a infância perdida. Antes de a criança chegar ao berço, os pais incorporam as metas do mercado em comprar, comprar tudo para a “felicidade” do herdeiro.
A partir daí, o não será uma palavra ou intervenção esquecida. Nem sequer percebe-se que todos os gostos satisfeitos afastam os filhos e isola-os a um mundo alheio às regras da boa convivência em família. Aqui, eles se agarram aos jogos e deixam o contato real para depois. A ordem comportamental é crescer individualista, embora nem uma só palavra seja dirigida nesse sentido.Na Inglaterra e em outros países do Velho Mundo, as crianças são incentivadas a brincar de amarelinha e bola de gude. Como o acesso à internet é controlado, os pequenos podem sentir o outro, ter decepções e alegrias, contatar a natureza. O Velho Mundo está mais jovem; o Novo Mundo, senil.
Não só na cultura, como no comportamento importado e autenticado pela mídia, reside o vilão dos nossos dias: a indiferença. É ela e não o desamor, a antagonista do amor. Fica claro que, para aniquilar um povo como o do Novo Mundo não é necessário guerra. Um marketing razoavelmente pensado conduz o povo a pular de um despenhadeiro. Cuidado, Brasil, se não você se estrepa!
Comportamento e cultura no novo e no Velho Mundo
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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