Papo político (CPI da Petrobrás)

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Um bate-boca entre os deputados marcou a sessão de 5/03 na CPI da Petrobrás. O deputado Hugo Motta (PMDB-PB, foto), presidente da CPI, enfrentou o colega Edmilson Rodrigues (PSOL-PA). A discussão iniciou depois que legendas como o PSOL, PSB e PPS reclamaram das escolhas para vice-presidentes da Comissão.
Rodrigues chamou Motta de “moleque” e “coronel”. O peemedebista retrucou dizendo não admitir “desrespeito” e que da “terra de onde venho, homem não me grita”.Motta preside a Comissão com o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). O que rola no Congresso, é que a escolha faz parte de uma articulação “para acuar o Planalto”.
Alguns deputados ainda chegaram a se levantar e pôr o dedo em riste contra o presidente da CPI. O peemedebista não recuou. Por fim, Rodrigues abrandou o bate-boca, dizendo que não chamou o adversário de “moleque”, mas sim, teria dito que ele “amolecou a reunião”.Motta rebateu: “Não serei aqui nenhum fantoche pra me submeter a pressão de quem quer que seja”.

Lava Jato
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelos pedidos de abertura de investigação contra 54 pessoas suspeitas de terem participado do escândalo do petrolão disse que a operação Lava Jato chega a “momento crucial”. Janot, em carta encaminhada a integrantes do Ministério Público afirmou estar pronto para que seus pedidos de investigação sejam submetidos a “testes de coerência” e descreveu o caso como “um dos seus maiores desafios institucionais” do Ministério Público.
“Não espero a unanimidade nem a terei. Desejo e confio, sim, nesse momento singular do país e, particularmente, do Ministério Público brasileiro, que cada um dos meus colegas tenha a certeza de que realizei meu trabalho em direção aos fatos investigados, independentemente dos envolvidos, dos seus matizes partidários ou dos cargos públicos que ocupam ou ocuparam”, anotou Janot.
 

CunhaO presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse querer cooperar com os trabalhos da CPI da Petrobras. O congressista compareceu ao colegiado dia 5, e disse estar à disposição para prestar esclarecimentos acerca do suposto envolvimento de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato.

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