Resenha (Dirceu solto)

O que está bom sempre pode melhorar. Era uma vez, um réu do Mensalão que, segundo os altos do processo roubou a nação, e que sempre a comandou nos bastidores, e sempre teve seus desejos atendidos pelo povo. Pelo povo? Sim. O povo diz que o odeia, que odeia a corrupção, mas da boca pra fora.
Bem. Um dia, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que havia sido condenado, mas antes passou a maior parte do tempo em liberdade, ganha mais liberdade. Liberdade de pensar, de agir, de guiar esse belo país, cujo povo está em berço esplêndido e nem precisa se esforçar para pensar. A injeção letal da propaganda oficial faz o papel de todos. Viva a burrice!