A dinastia política no Brasil

Comentarios
Nas capitanias hereditárias o poder passava de pai para filho. A democracia está em vigor no Brasil, mas ainda existe a dinastia política. Não é preciso fazer exercício mental para diagnosticar candidatos que às vezes pregam a “nova política” com raízes nas velhas oligarquias.
Só ao cargo de presidente da República, temos três casos. Aécio Neves (PDSB), neto do ex-governador mineiro Tancredo Neves, que morreu sem ser empossado na Presidência; Eduardo Campos (PSB), neto do ex-governador pernambucano Miguel Arraes e Luciana Genro(PSOL), filha do governador petista Tarso Genro, candidato à reeleição no Rio Grande do Sul.

A lista ainda é longa. Leia-se Hélder Barbalho, filho do ex-governador, ex-deputado e senador Jader Barbalho pelo Pará; Lobão Filho, filho do ministro e ex-governador Édison Lobão, candidato do PMDB no Maranhão; Renan Filho (PMDB), filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, em Alagoas, e ainda Zé Filho (PMDB), candidato à reeleição no Piauí, sobrinho do ex-governador Mão Santa.
Quer mais? Marcelo Miranda (PMDB), Tocantins, filho do deputado estadual Brito Miranda; Henrique Alves (PMDB), Rio Grande do Norte, filho dos governadores e ministros Aluísio Alves e Garibaldi Alves Filho; Vital do Rego (PMDB), Paraíba, neto do ex-governador Pedro Gondim e outros mais.
Na pátria onde dorme-se em “berço esplêndido”, os pais passam o poder para os filhos progressivamente.

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

0 comentários:

Postar um comentário

Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.