Vigiados?
Os
cidadãos ao redor do mundo podem estar sendo vigiados e manipulados. É a
mensagem do livro Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet, de Julian
Assange, criador e editor-chefe do polêmico WikiLeaks, grupo que revelou
documentos secretos dos EUA. Cypherpunks
é um movimento feito para defender o uso da criptografia (a comunicação por
códigos) na internet, garantir privacidade e escapar dos controles de governos
e corporações. O livro reproduz um debate entre Assange e três companheiros,
ocorrido em 20 de março de 2012, quando o jornalista australiano estava em
prisão domiciliar no Reino Unido. “É preciso acionar o alarme. Esse livro é o
grito de advertência de uma sentinela na calada da noite”, escreve Assange na
introdução. Google, Facebook, Amazon, cartões de crédito, governo dos EUA: o
texto ataca todos. Da embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado,
Assange fala: “a internet, nossa maior ferramenta de emancipação, está sendo
transformada no mais perigoso facilitador de totalitarismo que já vimos... é
uma ameaça à civilização humana”. E acrescenta: “quando nos comunicamos pela
internet ou por telefonia celular, nossas trocas são interceptadas por organizações
militares de inteligência. É como ter um tanque de guerra dentro do quarto”,
diz. “Os segredos dos poderosos são mantidos em segredo dos que não têm poder”,
conclui Assange. Louco ou gênio? Seja como for, governos e corporações não têm
uma contestação plausível provando que ele está errado.
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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