Maior poema épico da Idade Média, A Divina Comédia, como alegou seu autor
Dante Alighieri, pode ter sido concebida apenas para homenagear a mulher amada,
Beatriz. Ou não?
A obra consta de 14.233
versos divididos em tercetos com ritmos concatenados. Cem cantos são divididos em
três cânticos com 33 cantos cada e mais um canto de abertura.
O
enredo se passa no ano de 1300 no período da semana santa. O poeta, personagem
principal, caminha ao lado de Virgílio nos três reinos subterrâneos
(purgatório, inferno e paraíso) e encontram personalidades do passado e do
presente. Na última zona, o Paraíso terrestre, Dante passa a andar ao lado de
Beatriz, seu amor platônico, e não mais por Virgílio.
Eles viajam pelos nove céus do Paraíso e alcançam a dádiva de
contemplar a face de Deus. A Divina
Comédia combina várias formas de comunicação, incluindo dialetos e
neologismos.
O livro é a história de Dante. Em dado momento de sua
vida, insatisfeito com a humanidade, tem a chance de visitar os três reinos. É
ali onde reflete sobre como viver, e, claro, passar a descoberta para toda a
humanidade após sua viagem, fazendo-a refletir sobre as desventuras da vida
terrena. A principal queixa do autor (ponto a ser destacado) era a frivolidade
e os interesses materiais. A Divina
Comédia foi escrita também para que seus leitores dessem atenção aos motivos
principais de suas vidas. S.V.
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