O deputado federal João
Paulo (PT), candidato ao Senado pela coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, em
entrevista à Rádio JC News, citou alguns objetivos de sua candidatura,
destacando a defesa do Governo Dilma, a reforma política e o reforço da
parceira do Estado com o governo federal.
Fale sobre sua Candidatura
João Paulo - Tenho
trajetória política de 44 anos. Participei do movimento de igreja, depois fui
dirigente sindical, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, presidente de
associação de moradores, primeiro vereador do PT, três vezes deputado estadual
e cumpri dois mandatos de prefeito, sendo o primeiro operário a governar a
cidade do Recife. Também fui o deputado federal mais votado do PT do Brasil e
acredito na teoria de que Pernambuco deveria ter três senadores que pudessem
defender o governo da presidente Dilma. Sabemos que Pernambuco cresceu muito e
até mais do que outros estados do Nordeste, graças à parceria com o Governo
Federal, com apoio de Lula e Dilma.
Como o senhor avalia a
candidatura de seu adversário Fernando Bezerra Coelho?
João Paulo - Ele não
vem convencendo o eleitorado pernambucano. Tem uma grande rejeição na Região
Metropolitana do Recife e, sem dúvidas, o que ele quer é uma polarização para
ver se começa crescer. Eu estou preparado para debater com ele em todas as
áreas. Mas tudo tem um tempo. Neste momento, eu estou organizando minha
campanha, minhas equipes e me estruturando no Interior. Vamos fazer uma grande
campanha em Petrolina com o apoio do prefeito Júlio Lóssio (PMDB) e com O
ex-prefeito Odacy Amorim (PT), que tem grande aprovação na cidade. Temos ainda
a nossa primeira suplente de senador, Isabel Cristina. Vamos botar para torar
naquela região.
E quanto à Reforma Política?
João
Paulo - Há um tipo de política que a sociedade e a juventude
não aceita mais. Há uma necessidade, por trás deste movimento todo, de uma
reforma política, com uma Constituinte exclusiva. Sou membro de uma Comissão de
Reforma Política da Câmara. Ali, não passa nada de inovador, nada que venha a
modificar a política no Brasil. Por isso, nós, do PT, estamos defendendo uma
Constituinte exclusiva, com financiamento pública de campanha, que é uma forma
de combater as irregularidades e a corrupção durante o período de campanha.
E
a economia brasileira?
João Paulo - Dilma vem sendo vítima de
duros ataques. Eu diria que o Governo de Dilma é muito mais forte que o governo
de Getúlio Vargas, que muitos trabalhadores e parte dos movimentos sindicais
chamam de “o pai dos pobres”; ela foi a “mãe dos pobres”. Dilma deu
continuidade ao governo Lula e o ampliou. O povo já sinalizou que não quer uma
mudança.
Presença de Dilma e Lula em Pernambuco.
João Paulo - A presença de Dilma e Lula sempre reforça qualquer
palanque. E têm muitas pessoas que votam com o apoio deles. Mas Armando e eu
temos história e conquistamos muitas coisas por meio dos nossos próprios
esforços. Dilma e Lula virão como reforço. Aliás, excelente reforço. E temos a
compreensão de que a parceira com Dilma é fundamental para o futuro de Pernambuco.
Eu vi o que foi ser prefeito do Recife em dois anos com FHC; não chegava nada
aqui. Eu acredito que nós temos tudo para fazer uma grande campanha e vencer no
primeiro turno.
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