A necessidade do uso de computadores com
acesso a internet nas salas de aulas é uma barreira ainda grande. As escolas
brasileiras, públicas e privadas, não conseguem atender essa necessidade do aluno.
Há, no entanto, um movimento fortalecido pela crescente iniciativa dos
professores em aplicar essas tecnologias aos estudantes. Porém, nas
instituições públicas, o número de máquinas disponíveis aos alunos, a
velocidade da internet, e a integração desses recursos à sala de aula continuam
a ser desafios para o desenvolvimento de melhores práticas educacionais. É o
que indica a pesquisa nacional TIC Educação 2013, divulgada pelo Comitê Gestor
de Internet no Brasil (CGI.br), que mede o uso da tecnologia nas escolas
brasileiras por meio da prática pedagógica e da gestão escolar. O levantamento
mostra que 99% das escolas públicas brasileiras em áreas urbanas possuem
computador, e em 76% delas as máquinas estão disponíveis para o uso dos alunos.
Apesar da boa disponibilidade, os computadores ainda permanecem concentrados em áreas fora da sala de aula: 89% das instituições públicas que têm as máquinas as mantém instaladas na sala do coordenador pedagógico ou diretor; 85%, no laboratório de informática; e somente 6% nas salas de aula — no universo que inclui as instituições particulares, esse índice é de 12%. Esses índices praticamente permaneceram estáveis desde o levantamento de 2012.
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