Lamber as botas da China

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Em abril o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a economia mundial ficaria em 3%, enquanto a chinesa cresceria 1,2%. Nos Estados Unidos a retração seria de 5,95% e na zona do Euro de 7,5% em 2020. Agora já se fala num crescimento maior para a China ainda este ano.

Mas, ao que tudo indica, EUA e União Europeia infligirão restrições econômicas à China, pela culpabilidade da expansão do novo coronavírus, visto que o país asiático é acusado de esconder por 15 dias a gravidade da então epidemia.

No entanto, países como o Brasil e outros da América Latina não terão muita escolha, a não ser faz uma política de cooperação tanto com a China quanto com o possível bloco EUA/EU.

Já “correndo por fora”, alguns governadores brasileiros se apressam em “lamber as botas da China”. Não refiro-me às parcerias nos negócios, pois são necessárias, mas à aceitação de patrocínios que fogem do plano desenvolvimentista de cada unidade federativa. Com tanto compromisso com a China e a venda de propriedades no Brasil, serão os chineses, futuros donos de terras brasileiras, a exportar para seu país de origem.

Pela raiva desmedida contra Bolsonaro, esses governadores não enxergam o entreguismo das riquezas brasileiras que fazem à China e o perigo que isso representa. Ou, se enxergam, o fazem, quem sabe, por vantagens pessoais. Lamber as botas da China tornou-se o grande negócio do momento.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.