A força que sustenta Bolsonaro

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As eleições serão em novembro para vereador e prefeito. Se fossem agora em julho e para presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido) seria reeleito.

Quem diz isso é o recente levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas. Foram ouvidas 2.030 pessoas em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. 

Tendo Sergio Moro (sem partido), Lula (PT) ou Fernando Haddad (PT) como adversários, o presidente teria porcentuais que variam entre 27,5% e 30,7%.

Em eventuais segundos turnos Bolsonaro derrotaria Moro com 44,7% contra 35% do ex-ministro; contra Lula, receberia 45,6% e o ex-presidente 36,4%; e na disputa com Haddad venceria com a maior folga: 46,6% contra 32%.

O presidente também ganharia de outros três potenciais adversários: Ciro Gomes (PDT), por 48,1% contra 31,1% do pedetista; João Doria (PSDB), por 51,7% ante 23% do governador de SP; e Luciano Huck (sem partido), cenário em que o atual presidente arrebataria 50,8% dos eleitores, e o apresentador de TV 27,6%.

A avaliação de Bolsonaro também melhorou. Agora 48,1% dos brasileiros desaprovam a sua gestão (eram 51,7%) e 38% consideram ruim ou péssimo a atuação de Bolsonaro no governo federal (eram 39,4%).

Bolsonaro é malhado dia e noite na TV. Faz má gestão da saúde pública no caso coronavírus, dois ministros deixaram o cargo. Perdeu Sérgio Moro, faz má gestão do meio ambiente também. Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso e ele não fez um pacto pela governabilidade logo no início do governo.

Ainda assim lidera as pesquisas. Uma explicação razoável para isso são as inaugurações de obras atrasadas, licitadas muitas vezes, mas nunca concluídas, a redução da corrupção e dos índices de criminalidade e a adesão à programas sociais. Essas ações, sem dúvida, estão na lista da força que sustenta Bolsonaro.

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