Política, dor e desunião em plena pandemia

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Estamos na curva ascendente da pandemia. As mortes se amontoam dia a dia. Não há um plano claro que unifique as ações das três esferas governamentais. Por causa das agitações no meio político nacional, há recuo dos governadores e até atuações paralelas ao que indica o Ministério da Saúde.

Para muitos políticos é viável deixar o presidente Bolsonaro sangrar até seu governo chegar a “óbito”. E, facilmente, empurram a culpa no temperamento dele como desculpa para não buscarem o entendimento necessário e conseguir salvar mais vidas. Na verdade, as vidas para eles parece não importar quando o ideal é destruir o provável adversário e deixar a estrada que leva ao poder pavimentada para interesses pessoais.

Horrível constatar que em um momento crítico desses os políticos brasileiros não apenas estejam desunidos como buscam trocar acusações e apontar culpados, sem aos menos se darem conta de que a maior parcela de culpa está justamente nessa falta de entendimento.

Tudo bem que reprovem as atitudes de Bolsonaro ou mesmo que pensem no impeachment. Mas essa discussão pode vir depois, se é que seja viável colocar na pauta
nacional. 

Não queremos que amem o presidente, mas que procurem unificar as estratégias de combate ao coronavírus para impedir mais mortes. Política fica pra depois. Ou será que a classe política brasileira prefere passar para a história como um grupo de genocidas que preferem a dor do povo desde que os seus interesses prevaleçam?

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.