Jair e um filme antigo

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Foto: Reprodução

Ontem (19/04) foi o Dia do Índio. Não, não não... Foi o dia de Jair Bolsonaro defender os tempos sombrios da história brasileira. Em um ato em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, estavam reunidos seus apoiadores. O próprio presidente foi juntar-se à multidão numa alusão à “desnecessidade” do isolamento social em tempos de Coronavírus. 

Os apoiadores de Jair, assim como ele, querem o fechamento do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal). Mas não só isso; são contra as medidas de isolamento social pela pandemia vigente.

Os gritos de “fora, Maia“ foram intensos. Quanto à hostilidade ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estavam com a razão. Mas não é válido carregar as faixas a favor do AI-5 (Ato Institucional 5, decreto emitido na Ditadura Militar que dava ao presidente a prerrogativa de fechar o Congresso e cassar mandatos de políticos).

Jair discursou e disse acreditar nas reivindicações dos manifestantes. Não quer negociar com políticos questões relacionadas à continuidade do isolamento social, decretado nos Estados pelos governadores e prefeitos para evitar a propagação da Covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus.

De acordo com suas palavras, “acabou a época da patifaria” e os políticos devem atender às reivindicações dos brasileiros. “É agora o povo no poder”, disse. No momento, os apoiadores gritavam: “A nossa bandeira jamais será vermelha”.
Esse filme já foi passado no Brasil na década de 1960.

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