Imagem: Flickr/AGU
O presidente Jair Bolsonaro nomeou o advogado-geral da União, André Mendonça como ministro da Justiça. Mendonça, de 47 anos de idade, é natural de Santos (SP). À frente da Advocacia-Geral, foi responsável pela alteração do entendimento da instituição sobre a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância. Também sob sua gestão, a AGU foi a instituição que assegurou, em 2019, a recuperação de R$ 7,5 bilhões para os cofres públicos por meio de acordos de leniência com empresas envolvidas em irregularidades.
Divergências sobre inquérito
Matéria publicada pela Agência Câmara de Notícias, mostra que deputados da base do governo afirmam que não há embasamento nas acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro ao presidente Jair Bolsonaro. A oposição, por sua vez, avalia que as falas indicam possíveis crimes cometidos por Bolsonaro. O pronunciamento levou o procurador-geral da República, Augusto Aras, a pedir a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), aceita nesta segunda-feira (27) à noite pelo ministro Celso de Mello.
Queda do dólar
Em um dia de melhora em diversos mercados externos, os mercados globais refletiram o relaxamento da quarentena em diversos países da Europa. O dólar teve a maior queda diária em dois anos, e a bolsa de valores subiu pela segunda sessão seguida, voltando a ultrapassar a marca de 80 mil pontos. O dólar comercial encerrou a terça-feira (28) vendido a R$ 5,517, com recuo de R$ 0,147 (-2,59%). Em pontos percentuais, essa foi a maior queda para um dia desde 8 de junho de 2018, quando a cotação tinha fechado em queda de 5,59%. O euro comercial caiu para abaixo de R$ 6, fechando a R$ 5,96, com recuo de 2,66%. A libra esterlina comercial recuou para menos de R$ 7, sendo vendida a R$ 6,85 (-2,62%). (Agência Brasil)
“Briga política”
O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) enxerga a aprovação da PLP 149/2019, que versa sobre socorro aos entes federativos diante da pandemia do novo coronavírus, como “briga política” que, na prática traria vantagens para estados como São Paulo e Rio de Janeiro e alimentaria o confronto entre Bolsonaro e João Dória (PSDB). Pois bem: sendo assim, Coelho votou contra a proposta que visa assegurar ajuda do governo federal aos estados e municípios com base em suas arrecadações médias até outubro. Foram 431 votos a 50 votos na Câmara dos Deputados. O deputado pernambucano foi o único do estado contrário a matéria. Ele argumenta dizendo que muitos municípios do Nordeste sequer receberão recursos, pois o eixo Sul e Sudeste do país ficarão com a maior fatia. A PLP teve apoio de quase todos os governadores das unidades federativas do país, da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e todos os secretários da Fazenda do Brasil. Pernambuco, por exemplo, receberá agora R$ 500 milhões. Já no mês de maio, o valor será de R$ 600 milhões. O recurso pode servir para reforçar a saúde durante seis meses.
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