Aristóteles, Procusto e o feminismo

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O direito deve ser um bem de todos. Infelizmente poucos usufruem dele. Há, nos últimos tempos, inúmeras manifestações para nivelar as pessoas, fazendo com que tenham direitos antes reservados a grupos isolados. O feminismo tem papel de destaque nisso. E conseguiu conquistas importantes. Hoje, a mulher é protagonista numa sociedade antes engessada pelo machismo.

A confusão entre o que o feminismo defende e o que outras alas do movimento incorporam, resultou em libertinagem, ao invés de liberdade. Não há como igualar homens e mulheres. A tarefa é impossível. Pode-se conseguir, no máximo, os direitos comuns. A natureza mostra bem isso. O homem nunca será tão sensível, nem a mulher perspicaz, corajosa e autoritária ao mesmo tempo.

Procusto foi um grego assassino, que quis nivelar todos à sua estatura. A cama de ferro na qual dormia era exatamente de seu tamanho. Ele supôs que aquilo era a perfeição. Todos deveriam ter a mesma medida. Atraía viajantes e os convidava a deitar na cama. Se fossem maiores, cortava os pés, se menores, os esticava. Ao saber disso, Diana de Atenas o indagou. Procusto disse estar certo. A deusa grega matou o assassino. Pronto, encerrou-se o quadro dantesco do mito Procusto.
Aristóteles, filósofo grego, escreveu: “A pior forma de desigualdade é tentar tornar iguais duas coisas diferentes”. 

Um exemplo lamentável sobre a libertinagem, associada às ideias feministas, é o direito que algumas mulheres acham que têm, de promover festas regadas a drogas iguais ou maiores que as dos homens. Tudo que ganham com isso é a deterioração do pudor e a humilhação pública e servil. A quem? Aos homens. Só que a homens bárbaros modernos. Nos bailes funks, elas são tratadas como “cadelinhas”.
Não há como tornar iguais duas coisas diferentes. E homens e mulheres são bem diferentes. Por isso se atraem, por isso se completam na tentativa única da perfeição. Daí, surgem os frutos da imitação (ou complemento) da criação divina.

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