Foto: LerAgora
Ele jura ser honesto porque sabe que tem quem acredite, com exceção de uma maioria de brasileiros incluindo ele mesmo. Mas faz parte do jogo. Quer manter-se nos holofotes. O presidente Bolsonaro também não perde oportunidade de usar a mídia para estar em evidência. Se diz perseguido e arrebanha fieis escudeiros e seguidores.
Para os dois o que vale é manter a polarização para 2022. Até lá muita articulação e índices positivos têm que acontecer para assegurar o duelo Bolsonaro X PT (Lula está inelegível). O ex-presidente é um gigante na articulação, o presidente, um anão. O presidente é um gigante na moral, o ex-presidente, um anão. E isso conta até certo ponto quando tiverem que se enfrentar.
Para o bem do Brasil, essa polarização não poderá tomar o caminho da baixaria, afinal o país só tem a perder com esse tipo de embate. Ah, mas o trabalho de Lula em angariar apoio não será apenas no Brasil. Ele tem contatos internacionais e certamente unirá forças em torno de futuros projetos. Só não pode contar, por exemplo, com Donald Trump. O CEO da campanha de Trump à presidência, Steve Bannon, classifica Lula de “cínico e corrupto”, diz que o petista foi corrompido pelo poder e sugere que seu retorno significará a “volta da corrupção” ao Brasil.
Essa não é a leitura do mundo inteiro, mas de boa parte dele. Lula e os petistas não devem esquecer que a verdade será sempre a verdade, embora a chamem de mentira e exaltem a mesma mentira para tomar o lugar da verdade.
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