Renê Porfírio/Divulgação
“As canções que escolhi para o disco fotografam a forma como vejo o momento que a gente está passando no país e desafiam os limites do que é sertão e do que é cidade. Busco o universal que há no regional e o universal nunca precisou tanto da espiritualidade, da verdade e da organicidade do regional. Essa é nossa esperança. Quero que minha geração volte a sonhar”, comenta Marília.
Nas composições, a cantora diz que apresenta um registro único do Exu de sua infância e do conterrâneo Luiz Gonzaga. Novenas, vaqueiros, aboios, rezadeiras do Cariri, influências de nomes como Elba Ramalho, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Marinês convivem em harmonia com a música oriental e referências como Bob Dylan, Black Sabbath, Beatles, Beach Boys.
Marília Parente se dedica ao trabalho autoral desde 2017, quando deixou o Coco Raízes do Capibaribe, com quem chegou a se apresentar em festivais locais e gravar um EP de proposta experimental. O projeto atual conta com produção de D’Mingus e Juvenil Silva (que também é guitarra e segunda voz), além das guitarras de Regis Damasceno (Cidadão Instigado) e das violas do Feiticeiro Julião. Gil R assume a bateria e Diego Gonzaga toca o baixo. (Fonte: culturape)
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