“O apogeu da liberdade”

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Não basta desprezar os valores humanos. O povo brasileiro segue alheio à necessidade de firmar a própria identidade. Na verdade, compensa esse valor com um subterfúgio barato pronunciado com orgulho: “somos o país do carnaval, do futebol, das praias...”

Na verdade, para surpresa nossa, a China e a Tailândia consolidam-se como os países da educação e o Japão, da tecnologia. São os outros, sempre eles, a seguir em direção ao topo. Nós, embora tenhamos condições de nos tornar superpotência, preferimos balelas à disciplina, na hora de adquirir conhecimento. E o resultado, todos sabem: a tecnologia vai se alastrando e os novos meios de comunicação geram novos tipos de relacionamentos, algo como “o apogeu da liberdade”, criado em porões de fina ousadia e inteligência humana. Com ela, sim, a humanidade ganha “superpoderes”, em um abrir e fechar de cortinas.

Quando se trata de desempenho na produção de ferramentas tecnológicas, o Brasil ocupa os últimos lugares. Mas se o assunto é o mau uso das tecnologias, fica entre os primeiros.

Tudo indica que o pouco ou nenhum conhecimento de uso das redes sociais, por exemplo, faz de muitos brasileiros expectadores da revolução de comportamentos, o que muda a maneira de pensar em poucos dias, tornando-o algoz ou vítima da nova era mundial.

Com a tecnologia até agora implantada, há convencimento de sobra de que o novo pensamento a prevalecer é o dos criadores desses meios de comunicação que dão, e provavelmente sempre darão, as cartas quanto ao pensamento do futuro. É fato, porém, que maioria da humanidade tem preguiça de pensar e segue as regras e novidades tecnológicas numa avalanche desproporcional à crítica, uma espécie de masoquismo do logos, ou pequenez do intelecto, e assina a outorga da ignorância a respeito de determinados assuntos.

E onde isso tudo vai chegar? O conhecimento crescente e as novas descobertas privilegiarão os que se afinarem com as normas em voga. Haverá os que estarão incluídos com pleno domínio e os que tatearão no “escuro”. O “escuro” será a porta estreita e difícil de acertar. Cabe a cada ser humano escolher o que lhe parece trazer maior vantagem: o “escuro” ou a luz do “apogeu da liberdade”.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.