O que une Bolsonaro e FHC

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Segundo a revista Exame, pelo menos dois fatores devem unir o presidente eleito Jair Bolsonaro e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: as privatizações e o risco externo. Bolsonaro assume com “uma agenda liberal que produz expectativas semelhantes às do governo de oito anos de Fernando Henrique Cardoso, com uma plataforma ampla de privatizações e reformas”.
“FHC conduziu em seu governo um amplo programa de privatizações e abertura da economia, que teve nos leilões das empresas de telecomunicações o seu ponto alto. No governo Bolsonaro, o ministro indicado para a economia, Paulo Guedes, já chegou a estimar em R$ 1 trilhão o valor a arrecadar com a venda de estatais, embora o presidente eleito tenha descartado a privatização de companhias que considera estratégicas, como Petrobras e Eletrobras”, anota a revista.
O sucesso das privatizações e reformas será crucial para Bolsonaro preparar o país para eventuais choques externos como os que atingiram o governo FHC. O presidente tucano já assumiu em 1995 tendo de lidar com a crise do México e depois enfrentou as crises da Ásia, em 1997, e Rússia, em 1998, além de outras turbulências externas como as causadas pelo fim do câmbio fixo da Argentina e pelo ataque às torres gêmeas em Nova York.

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