Nas grandes cidades, o número de apoiadores ao candidato é bem maior que os contra, quando é feita a soma geral no País. Por isso e pela mobilização nas redes sociais (enorme, por sinal), criou-se um clima de vitória no 1º turno.
É óbvio que o calor da emoção e a própria conjuntura em torno da campanha permitem que conclusões precipitadas sejam feitas, sem nenhum embasamento. Pode ser também que os coordenadores queiram apressar a decisão de quem ainda não sabe para que lado vai, empurrando-os a uma decisão por quem está na frente nas pesquisas de intenção de votos.
Na verdade, observadas as médias das pesquisas realizadas até o momento, nota-se que Bolsonaro deve terminar o 1º turno com uma vantagem maior do que os números anunciam. No entanto, a vitória no 1º turno é quase improvável.
Para que possa vislumbrar essa vantagem será necessário ganhar musculatura política, coisa que, embora tenha nos bastidores, será impossível mostrar com oito segundos de guia eleitoral. Ah, as redes que fazem um efeito extraordinário, não serão suficientes para comunicar as adesões partidárias antes do dia 7.
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