Leão do Norte

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Carpina, Terra do Leão do Norte é o novo registro histórico do município. A partir do dia 22 deste mês, torna-se conhecido do público. Em suas quase 300 páginas traça um panorama sobre uma das mais promissoras cidades pernambucanas.
Trata-se de um trabalho feito a seis mãos. Ao lado de Josi Marinho e Paulo Ferreira, seguimos uma linha de pesquisa cujo objetivo foi cumprido, que foi trazer à tona dados históricos sobre o território que hoje compõe Carpina desde 1710 quando o citado trecho ainda atendia pelo nome de freguesia de Tracunhaém - e que no século seguinte veio a pertencer a Nazaré da Mata – até os dias atuais. 
A mata abrigou os refugiados pernambucanos da Guerra dos Mascates liderados por Leão Eça Falcão. Queriam independência esses heróis e Carpina teve importante participação na acolhida. O território foi sendo povoado a partir do início do século XIX. Martinho Francisco de Andrade Lima e outros tanoeiros (carpinas) ao habitarem o lugar e exercerem a profissão deram nome à futura cidade.
Mas no final do século XIX e início do XX, com a chegada de famílias em busca da cura de doenças cardiorrespiratórias, instalou-se no povoado o Dr. Francisco José Chateaubriand Bandeira de Melo. ele plantou árvores em volta de sua residência e nos arredores e depois passou a chamar o lugar de Floresta dos Leões.
Esse nome permaneceu até 1938 quando houve uma norma nacional proibindo as cidades de terem nomes iguais. Foi então que, por orientação do jornalista e historiador Mário Melo, voltaram a chamar a cidade de Carpina.
O clima agradável trouxe a Carpina inúmeras famílias que formaram a população de hoje. Entre as ilustres figuras que moraram na cidade estão Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo Neto, Josué de Castro e Capiba. Enfim, o livro narra todas as etapas da história da cidade compreendendo três séculos de história.

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