Michel Temer não inspira nem de longe a liderança e a valentia de Júlio César, o imperador romano. Agora que está cambaleando, tem um “Brutus” para chamar de seu. Trata-se de Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, e primeiro na linha sucessória.
Maia não confessa, mas atua pela queda de Temer. Foge o tempo inteiro da imprensa, a fim de não ver seu plano divulgado.
Júlio César foi vítima de uma conspiração de senadores que armaram tudo em segredo. O filho adotivo de Júlio César, Marcus Brutus, também fazia parte do complô que tinha como objetivo tirá-lo do poder.
Maia é filho adotivo do raposismo político de Temer. Todos estavam juntos pela queda de Dilma Rousseff. Agora é a vez de Temer; quem o ajudou não resiste em o trair.
A armação de Brutus resultou no assassinato do imperador romano, em 15 de março de 44 a.C., com punhaladas dadas pelos próprios senadores. Na hora da morte, Júlio César reconheceu o filho entre o grupo de assassinos e, surpreso com sua atitude, disse a famosa frase: “Até tu, Brutus, meu filho?”.
Temer finge não vê, mas o grupo de senadores (e deputados) já empunham a punhal da cassação. Tudo isso com o aval de Rodrigo Maia. “Até tu, Rodrigo Brutus, meu filho?”
Foto: Câmara dos Deputados
Rodrigo “Brutus” e a ameaça a Temer
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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