O caos é a oportunidade

Comentarios
Três anos da Operação Lava Jato. 79 estão presos. A lista Fachin/Janot só aumenta e a população carcerária nutre-se de colarinhos brancos. Está detonado o sistema político.
O caos moral dos líderes assusta. Além de Dilma, está indo junto quase toda a elite política do país. Aécio, Alckmin, Collor, Eunício, Maia, Renan, Padilha, Jucá, Moreira Franco, Serra, Lula, Cabral, Palocci, Dirceu, são investigados por terem recebido dinheiro sujo do Caixa 2, e por corrupção. Evidente que não serão condenados antes de serem julgados, mas os indícios contra alguns deles são arrasadores.
O Brasil teve já a oportunidade de livrar-se de uma chaga, o Regime Militar. Depois dele tivemos conquistas. Mas não realizamos as reformas política e tributária, as mais importantes para o desenvolvimento do país. Sobre a última, basta dizer que a falta de incentivo aos empresários é grande. Culturalmente ser empregador no Brasil firma-se como atividade de altíssimo grau de risco.
O grosso da população não faz a mínima ideia do que ocorre, de fato, com o país. Vamos facilitar: imagine que todos foram jogados num caldeirão. Nesse recipiente há piranhas políticas, lobistas, articulistas políticos e econômicos na grande mídia dando diagnósticos negativos (ou por vezes minimamente positivos) quanto ao futuro do país. Dessa chaga temos que nos livrar também. Não precisamos de gente para dizer que não cresceremos e seremos sempre o país do futuro (que já é presente) e manter-nos numa redoma sem sair do lugar. Nada de torcer contra. Nosso gigante é potente, pode a qualquer momento despertar. Mas escolhemos mal. O caos presente é resultado das ações dos governantes dos últimos vinte anos que tivemos - e provavelmente continuaremos a ter, já que, no pequeno clube, só PT e PSDB têm condições de eleger presidente da República. 
Nas últimas décadas conseguiu-se colocar mulher contra homem, filhos contra pais, negros contra brancos. É uma luta ideológica em favor de um grupo dominante, sob o disfarce de “luta de classes”. A população mergulhou no denuncismo onde há inimigos por toda parte. Onde a máquina estatal cresceu e o governo controlou o destino e a vontade das pessoas. Temos que destruir as superestruturas.
O nosso presente, denunciado como “golpe”, ou crise nas instituições, foi um “presente” para que pudéssemos reavaliar o futuro. Estudar e decidir como fazer é fundamental. Desses escombros precisa surgir um arbusto melhor. A exposição do caos é a oportunidade de reavaliação das escolhas.

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

0 comentários:

Postar um comentário

Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.