Geddel e Cunha eram membros de quadrilha na Caixa

O responsável, até pouco tempo, pela articulação política entre o governo Temer e o Congresso, e o ex-presidente da Câmara preso; (isso mesmo), Geddel Vieira e Eduardo Cunha, eram membros de uma quadrilha na Caixa Econômica Federal.
Quem chegou a essa conclusão foi a Polícia Federal. Por isso deflagrou a operação “a quem interessa?”. A turma do Planalto está em polvorosa. Na mira dos investigadores, o ex-ministro Geddel é suspeito de arrecadar propinas na Caixa entre 2011 e 2013, período em que ocupou o cargo de vice-presidente de pessoa jurídica do banco estatal. 
Quem também estava na primeira fila do esquema criminoso era Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato.
Em sua representação, o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, escreveu que “uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos na Caixa Econômica Federal e no Parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos...”.
No material em poder dos investigadores, Geddel, através de mensagem a Eduardo Cunha, fala de pendências do grupo J&F Investimentos com o FI-FGTS e avisa: “Fala p regularizar la”.