"A Lei do Amor" e da desculpa esfarrapada

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A Rede Globo exibiu uma cena ofensiva aos artistas pernambucanos. Na trama A Lei do Amor, o ator José Mayer (Tião) teve um ataque de fúria. Com raiva da ex-mulher Helô (Cláudia Abreu), destruiu o ateliê da mesma.
Eram várias peças na galeria, de vários lugares do Brasil. Muitas delas foram confeccionadas por artesãos pernambucanos do município de Tracunhaém, na Mata Norte do Estado.
Eles ficaram “arretados” em saber que suas obras foram espatifadas no chão.
Tudo bem. Qual é o problema? Trata-se de uma obra de ficção. A Globo se saiu bem na desculpa: “Para a realização das cenas citadas, foram confeccionadas réplicas das obras.” Beleza! Mas, e o texto? Esse sim, não tem argumento. “Isso não é arte, é lama suja”, esbravejou, Tião.
O Mestre Zuza disse entender que é uma ficção, “mas nosso trabalho não podia ser exposto dessa forma”, lamentou. Zuza não foi procurado pela Globo, nem autorizou o uso de seu artesanato na trama.
As obras de Lula Gonzaga, Mestre Heleno e Luiz Benício de Garanhuns também foram identificadas na cena. A Globo ofendeu os pernambucanos.

Obs: As cenas do capítulo da trama das nove A Lei do Amor foram exibidas na quarta-feira (30), com reprise no início da quinta-feira (1). Mas só uma semana depois os artistas pernambucanos procuraram a imprensa para demonstrar sua revolta. Motivo: eles não estavam sintonizados na novela. Artista pernambucano tem miolo.

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