No Brasil a lógica é invertida. Políticos malandros fazem sucesso ao sugerir que certos grupos foram injustiçados e conseguem arrebanhar gente sem memória que desconhecem a história a fundo. Consegue fazer dessa gente, massa de manobra, meros escravos ideológicos.
O sujeito sai indignado contra quem “atinge”, em sua ótica particular, as minorias.
Por isso, uma blusa inspirada nas obras do pintor francês Jean-Baptiste Debret, com desenhos de escravas negras servindo mulheres brancas, foi barrada. A marca responsável, a Maria Flor teve que pedir desculpas.
Não é possível que a Maria Flor tivesse a pura intenção de atingir os negros. Mas, os cães de guarda vociferaram. E, por tabela, muita gente acusou a Maria Filó de racismo, e a hashtag #MariaFiloRacista se espalhou nas redes sociais.
Para conter a crise, a marca começou a responder a todos os comentários pedindo desculpas pela estampa, e que a intenção da coleção era homenagear o pintor Debret, que visitou o Brasil no século XIX, junto com a Missão Artística Francesa. Os escravos ideológicos terão, agora, que sair por aí destruindo as réplicas do quadro de Debret, rasgando os livros com a imagem em questão e fingir que a escravidão não existiu no Brasil. Tudo para suplantar mais a memória dos brasileiros.
É assim, uma homenagem à arte pode custar caro. Uma homenagem a um ladrão vira “música”, peça de teatro e livro. Tudo pago com o dinheiro público. Abre o olho Brasil, se não você se ferra.
Escravos ideológicos criticam estampa com antigos escravos
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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