Qualquer criança de três anos de idade sabe: Dilma não retorna ao poder. O PT sabe muito melhor essa verdade. Mas o partido insiste nessa tecla, não para aumentar o mico que vem pagando, mas para fazer os comícios de 2018.A esses comícios, que são proibidos por lei, deram o nome de “atos contra o impeachment da presidente afastada”. Desde segunda (11) Lula anda pelo Nordeste. Foi a Petrolina, Carpina e Caruaru, em Pernambuco. A si junta “agricultores” pela democracia.
Lula prega que o Congresso Nacional “assaltou” o poder de Dilma Rousseff ao aprovar a admissibilidade do impeachment. “... resolveram reunir uma maioria lá (...) e assaltaram o poder. Aquilo foi um assalto. Um assalto legalizado por uma maioria muito duvidosa na Câmara dos Deputados”, disse Lula. Ops! Ops! Ops! Que maioria duvidosa? Não foi essa mesma “maioria duvidosa” que sustentou a base de apoio a Lula e Dilma? Se são duvidosos, são bandidos; se são bandidos juntam-se aos seus pares.
Numa coisa Lula falou a verdade. Comparou o afastamento da presidente a uma casa que foi invadida. “Você mora numa casa, eu passo na frente da sua casa. Eu vejo que você não está cuidando bem dela. Eu digo, essa mulher não está cuidando bem, vamos entrar lá tomar a casa dela”. Isso mesmo, Lula, ela não estava cuidando bem da casa (Brasil) e ainda deixava levar os objetos. E o povo brasileiro precisa dos objetos.
Ah, ele quer que os brasileiros trabalhem pra ele. Na opinião de Lula, a população deve pressionar os senadores a votar contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento previsto para agosto. “Vocês precisam fazer conversa com os senadores. (...) Mande carta, mande ‘zapzap’, mande qualquer coisa para pedir para eles não darem um golpe na democracia do país”. É mais um assalto à consciência individual dos brasileiros.
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