O que mais se fala sobre o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) é que ele é um personagem histriônico. Num dia anulou a decisão da Câmara dos Deputados de prosseguir com o processo de impeachment de Dilma Rousseff, e, no dia seguinte, revogou a decisão.
Apesar dos muitos juízos feitos contra o deputado, o mais certo é que ele desconhecia o item do regimento interno que afirma que se o presidente da Câmara anula uma decisão já chancelada pelo Lei, perde o mandato. Daí surge a dúvida. Por que Maranhão fez isso? A mando de quem?
A princípio, diz-se: a mando do PT. Obviamente que sim. Mas, a salvação da pele ao voltar atrás, foi orientação do PMDB. Simplesmente pelo fato de que o nobre deputado corre o risco de perder o mandato. Dificilmente escapará das acusações que pesam contra ele.
O partido dele, o PP, lhe impôs uma condição para não expulsá-lo, o que poderia conduzi-lo à perda do mandato. Querem que maranhão renuncie ao comando da Casa. Maranhão pode ter feito o jogo sujo do PT, mas também adquiriu a melhor forma de cair fora sem ser cassado. É o homem bomba do momento. Encontrou quem amarrasse a bomba em sua cintura.
Amarraram uma bomba na cintura dele
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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