A votação pelo processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, no último dia 17, ensinou muita coisa sobre política até mesmo ao brasileiro mais leigo no assunto.
Os deputados mostraram um pouco do verdadeiro caráter. Todos disseram-se contra a corrupção (a dos outros, naturalmente). Porque a corrupção própria parecer ser justa. Venderam muitas outras mentiras. Os que votaram Sim, agiram com certo cinismo; os que votaram, Não também. Alguns chamaram de golpe um objeto constitucional. Se o impeachment, como pensam os alucinados, fere a Constituição, permitir o roubo de mais de 90 bilhões dos cofres públicos é constitucional?
A última que aprendemos foi com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele quer “limites” na investigação contra ele. Ora, se ele de fato roubou, certamente não pensou em limites de dinheiro ao fazer isso. Por que a justiça tem que se limitar em puni-lo?Querem que as investigações sobre Cunha no Conselho de Ética se atenha apenas à representação que o acusa de ter mentido na CPI da Petrobrás sobre possuir contas na Suíça. E as demais irregularidades? A briga do brasileiro hoje é contra a corrupção, sem bandeira de partido.
Cunha quer limites na investigação contra ele
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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