O conto africano, África, a Alegria Vem Pela Manhã, é ambientado ao norte daquele continente. O cenário é a remota região de savanas secas e aldeias populosas. Para proteger a filha recém-nascida, Anuya (protagonista) segue a orientação do pai em não entregar a criança a uma tribo inimiga, devido a garota ter nascido com uma deficiência física.
Quebrado o acordo que selaria a antiga crença de um pacto de sangue, a sua tribo, os Nwangas, é atacada e vencida pelos jovens guerreiros adversários. Restam apenas Anuya com sua filhinha e uma tia, que morre logo em seguida. A protagonista encontra refúgio entre os membros de uma tribo nômade - os Fulanis – que se unem para proteger as únicas sobreviventes do massacre. Os Fulanis fogem com suas protegidas em busca de um local onde possam levar uma vida tranquila e livre de ameaças. A jornada dá-se além das montanhas azuis, região de perigo, por ser habitada por feras. Por fim, chegam ao sonhado refúgio. Ali Anuya é encontrada pelo chefe da tribo inimiga que ainda deseja pegar sua filha, como parte do pacto. Ao mesmo tempo os Fulanis recebem a visita de um missionário. Este fala do perdão, dos ensinamentos cristãos e, principalmente, conta na língua deles a história de Jesus. Assim a esperança se renova. Anuya conhece o dom de perdoar e o chefe da tribo inimiga passa a viver com eles, renegando as antigas crenças.
O incrível conto do antropólogo e missionário Ronaldo Lidório permite-nos conhecer um pouco mais a cultura africana, seus ritos, belezas e crenças. África, a Alegria Vem Pela Manhã, é, além de tudo, uma lição coragem e desprendimento, no sentido de amarmos mais ao próximo.
Resenha literária (A Alegria Vem Pela Manhã)
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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