Mandato comprado pela enésima vez (com o sacrifício da nação)

Dilma Rousseff luta até o fim. Pouco importa se milhares de famílias ficarão sem emprego, outros milhares peçam esmolas, outros, ainda, não vislumbrem mais um futuro, num país fadado a degeneração moral.
Importa é o PT não perder o trono. Para amarrar apoio, a petista, ciente de que o momento é grave, - a ameaça de abertura de um processo de impeachment está colocada - e de que só conseguirá garantir a governabilidade se abrir cargos também no segundo e terceiro escalões, determinou aos ministros responsáveis pela articulação política que entreguem os postos aos partidos aliados.É bem possível que, enquanto assistimos as manobras que tanto sacrifícios causam à população - já que a Dilma não governa e a crise aumenta e se prolonga – os ratos estejam roendo os pedaços de queijo que ainda restam na queijaria do poder. Não se assustem; no futuro quando se falar em novos escândalos, serão citados alguns cometidos neste exato momento. O mais evidente: comprar a permanência no cargo. Muitos fingem não ver e já entoam a volta de Lula, o principal orquestrador da grande derrota que o Brasil vem sofrendo.