Cunha X Dilma (as peças maiores do xadrez)

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Brasília vive agitada. Neste início de semana, está tensa demais. É a hora, como muitos esperam, de Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara Federal, levar a cabo o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 
Nesse clima, a rainha movimentou-se no tabuleiro. O jogo ficou ainda mais acirrado. Dilma sangra com o processo no Tribunal Superior Eleitoral e a rejeição das contas 2014 no Tribunal de Contas da União (TCU).
Cunha tem contra si as denúncias das contas na Suíça, cuja existência vinha negando. Ele pode ser punido e, inclusive afastado. Hoje seria o dia dele dá o golpe mortal na rainha. O presidente da Casa arquivaria o pedido de impeachment protocolado pelo fundador do PT, Hélio Bicudo. Daí, a oposição, por meio de recurso ao Plenário, faria o processo tramitar. A manobra o mantinha no cargo.
Só que Dilma não dormiu nesses dias, nem foi ao parque no Dia das Crianças. Com uma equipe de políticos, advogados e o núcleo duro do governo fez uma manobra. Resultado: o STF mandou suspender o pedido de impeachment. Mesmo com fortes rajadas de vento, o rei e a rainha se digladiam a golpes de espada, mas vão se segurando.


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