A Palavra e o Cinema

É sempre um desafio abordar a linguagem do cinema e, nos tempos atuais, temos poucos colunistas na imprensa nacional. No âmbito nacional, temos nomes de grande porte e cito, do meu conhecimento, Sérgio Rizzo, seus textos são claros e objetivos e de uma lógica da maior técnica. Marcelo Lyra é outro de grande prestígio e muito lido em textos publicados em jornais e revistas. Braulio Tavares dispensa comentários, pois é um decano das nossas publicações. Mariane Morisawa é a mulher que mais conhece da sétima arte e tem seus textos publicados na imprensa nacional.
Em Pernambuco, o pioneiro em jornalismo sobre cinema foi o saudoso Jota Soares, o mesmo que era cronista esportivo dos mais queridos e pioneiro, também, como produtor do primeiro filme pernambucano, A Filha do Advogado. Outros que foram colunistas de cinema em jornais de Pernambuco: O Diario, o JC, Diario da Noite, Celso Marconi, Fernando Spencer, Paulo Fernando Craveiro e Alex.Falar de cinema é usar o sexto sentido e deslocar lógica e hermenêutica ao lado do corpo e sentir o calor do verbo e escrever, simplesmente, escrever, com as frases mais sábias ou patéticas. No final do texto, só o leitor, o bom leitor, pode classificar como bom ou não.
Ailton Lemos