Artigo (mais poder aos poderosos, mais sufoco aos brasileiros)

Dilma Rousseff quer garantir a governança. Que governança? O aliado PMDB diz que ela já não governa. Enfim, ela quer manter-se no cargo. Vai abrir mais para o “esfomeado” PMDB, dar-lhes mais ministérios. O partido quer teta, quer sugar o Brasil até ele afundar, e Dilma dar mais teta. Que paguem os brasileiros sem remédio, mortos, desempregados...
A presidente não ver outro jeito de tentar conter a crise. Joga as últimas fichas. A sangria imposta pelo próprio PMDB afunda não só o PT e o governo, mas principalmente os brasileiros. Depois da derrota sofrida na Câmara que desafiou novamente o Palácio do Planalto e aprovou a proposta de reajuste nos salários de advogados públicos e de outras carreiras, Dilma decidiu ir entregando o que resta para ficar na cadeira presidencial.Além do PMDB, receberão mais mimos o PDT e o PTB, que anunciaram independência em relação ao governo. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu com Dilma no Planalto e, devido as ameaças de impeachment, a presidente ficou apreensiva ao saber que Renan participou de jantar com políticos do PMDB e do PSDB na casa do senador tucano Tasso Jereissati (CE), na última terça-feira.
O inferno astral de Dilma tem um coordenador; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que finge ter rompido com o governo, para manipular a situação e afundar o Brasil. Como o governo virou fantoche, oferece mais poder aos poderosos e mais sufoco aos brasileiros.