A Odisseia Petista no Poder (a suposta inocência do tesoureiro do PT)

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A CPI da Petrobras ouviu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O homem, como era de se esperar (mas não de se aceitar), deu respostas evasivas. Por outro lado, parecia papagaio. Repetiu-se demais ao defender a legalidade das doações eleitorais recebidas pelo PT.
Vaccari disse que não tratou sobre finanças com o doleiro Alberto Youssef, nem com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco. Os dois são delatores da Operação Lava-Jato e o acusam de ter recebido recursos decorrente de propinas pagas por empreiteiras contratadas pela Petrobras.O mais impressionante é que o tesoureiro não lembra exatamente porque foi ao escritório do doleiro Alberto Youssef. É mais um petista, a exemplo de muitos, que confiam na tática de seu líder maior, em dizer que não sabe das coisas e aguardar a poeira baixar até que tudo novamente ocorra bem.
Aliás, o líder Luiz Inácio anda ouvindo os representantes dos 27 Diretórios Estaduais do PT. A tarefa é passar aos correligionários uma mensagem de ânimo. Ele quer a reorganização da militância petista para defender o governo. Tudo que o partido não quer é que a cabeça de Dilma Rousseff role. Tudo o que os petistas querem é que a presidente sangre. Se assim for, tudo estará quite. Lula será o sujeito capaz de se reinventar, voltar ao poder, ainda que por uma nova sigla.
Por enquanto, o discurso é de negação quanto ao caos administrativo. De negação e, principalmente, de “inocência”.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.