Papo político (Vitória de Cunha, pior pra Dilma)

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Eduardo Cunha é o novo presidente da Câmara Federal. Venceu a eleição, disputando com três concorrentes, e obteve por 267 votos, de um total de 513. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi o segundo mais votado, com 136 votos. Júlio Delgado (PSB-MG) conquistou 100 votos e Chico Alencar (Psol-RJ) teve 8 votos. Houve dois votos em branco.
O resultado foi um tanto “desagradável para o Palácio do Planalto. Pelas contas do governo, a disputa terminaria em segundo turno. Daí, o candidato Arlindo Chinaglia poderia virar o jogo. O petista tinha o apoio de 136 deputados. E não foi só a derrota de Chinaglia. O principal partido da base de Dilma terminou a eleição sem cargo na Mesa Diretora da Casa. Ao tomar posse Cunha ressaltou que será “o presidente de todos” e vai colocar em prática o mote de sua campanha, que foi a independência da Casa em relação aos demais poderes. Prova disso é que já indicou como “prioridade zero” dos próximos dias a conclusão da votação da proposta de orçamento impositivo de emendas parlamentares (PEC 358/13) – falta votar o segundo turno.
O novo presidente disse que vai trabalhar com as pautas de consenso dos líderes, sem priorizar as demandas que vêm do governo. Também afirmou que a vitória deixa para trás as possíveis sequelas de uma campanha que classificou como “dura” e de muitos ataques.

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