Nesse causo vamos usar nome fictício. Um ex-governador nordestino, de nome Dioclécio, estava preocupado com sua popularidade. Para saber a aprovação de seu governo, decidiu ir pessoalmente primeiro ao Sertão, onde as pessoas certamente não o reconheceriam e seriam sinceras em suas colocações.Prevenido, resolveu deixar o Palácio do Governo só. Pé na estrada, chegou a um povoado onde as casas ficam muito distantes umas das outras.Dali, foi a pé. Bateu palmas em um casebre e o dono veio recebê-lo.
- Bom dia dotô. O que deseja?
- Antes de mais nada, um copo com água.
E o matuto chama o filho.- Ô Dioclécio, pega um copo de água para o dotô.
Ao ouvir esse nome o governador encheu-se de brio e alegria, pois quando um homem simples como aquele botava o nome no filho de alguém importante, era porque muito o admirava.Para tirar a dúvida sobre a homenagem, perguntou:
- Me diga uma coisa, por que o senhor colocou o nome de seu filho de Dioclécio?
- Dotô, eu vou falar a verdade. Esse muleque sempre foi um menino bom, mas, de uns tempo pra cá, tem mentido muito. Eu pra me vingar botei o apelido de Dioclécio.
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