Carlos Pena Filho volta à cena. Em escultura de Emanuel Sacramento, o Poeta do Azul ganha vida. Breve a peça terá lugar de visitação no Sítio Histórico ou em outro ponto estratégico de Olinda.
O escultor insere o poeta num espaço lúdico em momento de inspiração. Pena Filho escreve sobre um livro como quem flutua. Há páginas espalhadas com trechos de poemas dele, inclusive sobre a cidade. “Olinda é para os olhos/Não se apalpa, é só desejo;/Ninguém diz: é lá que eu moro,/Diz somente: é lá que eu vejo”. Emanuel levou quatro meses de pesquisa e quase dois para confeccionar a peça. A escultura será azul. Não um “desmantelo”, mas um palco azul. Tem a cor idealizada do poeta, impedido de “pintar as ruas”. Penna Filho “pintou os sapatos” de azul. Agora dá pra avançar um pouco mais. Desse jeito pode.
Publicado originalmente no Jornal Voz do Planalto, coluna Voz Cultural - Sivaldo Venerando
Cultura (Poeta do Azul)
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